O portal(Torii) e as lanternas enfileiradas, normalmente vermelhas, são características dos santuários no Japão.
Da primavera até o verão, o contraste da folhas verdes dos momijis e o vermelho das lanternas oferece um contraste legal.
No outono, as folhas ganham um colorido que vai do amarelo ao vermelho, conhecido por kouyo, mudando todo o cenário.
Conta a lenda que, a 1.600 anos atrás, a deusa Tamayori hime ordenou que construíssem um santuário onde seu barco parasse rio acima, afirmando que assim, o país prosperará.
Saindo da baía de Osaka, o barco subiu os rios Yodo e Kamo, parando nas montanhas ao norte da atual província de Kyoto.
As divindades consagradas aqui são Takaokami no Kami e Kuraokami no Kami e acredita-se que sejam deuses da água.
A população local reza por chuva em épocas de seca, ou para um bom tempo em casos de inundações.
A minha última visita a este santuário foi no verão deste ano, duas características chamaram minha atenção;
- Omikuji.
Muitos santuários e templos vendem os omikujis(bilhetes da sorte), você tira a sua sorte aleatoriamente de diversas formas, existem os bilhetes com a sorte já escrita, bastando desdobra - lo, você pode ser instruído a desenhar uns pausinhos para saber a sua sorte.
Aqui no santuário Kifune, o bilhete não é dobrado, ao adquiri-lo, você simplesmente coloca na água e a sua sorte aparecerá escrita.
Os omikujis são amarrados em locais pré determinados acreditando-se que seus desejos serão realizadas.
- Kawadoko.
Outra característica são os restaurantes conhecidos por Kawadoko, de construção simples e rústica montadas em tablados com cobertura sobre a correnteza do rio.
Estes restaurantes fornecem pratos típicos entre junho e setembro, a um custo de 3.000 a 20.000 ienes por pessoa.
Fachada de um dos restaurantes tipo Kawadoko.
Vista externa de um dos restaurantes.
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